Por que o processo do seu vizinho anda mais rápido que o seu?
- carolina503
- 21 de out.
- 2 min de leitura

Você já ouviu o seu vizinho comentar que o processo dele “saiu rapidinho”? E aí, inevitavelmente, surge a pergunta: por que o dele andou mais rápido que o meu?
Antes de achar que existe algum tipo de “preferência”, é importante entender que cada processo é único e o tempo de análise pode variar por diversos motivos. A seguir, explico os principais fatores que influenciam essa diferença.
1 - Cada caso é um caso
Mesmo que dois processos tratem do mesmo tema, como aposentadoria, revisão ou benefício por incapacidade, por exemplo, isso não significa que terão o mesmo tempo de andamento. Um pode estar tramitando no INSS, enquanto o outro já está na Justiça Federal. Cada instância possui regras e prazos diferentes, além de um volume de trabalho próprio.
2 - Fatores que influenciam o andamento do processo
Existem diversos motivos pelos quais um processo pode demorar mais que outro. Entre os principais estão:
Documentação incompleta: qualquer pendência pode gerar atrasos na análise.
Complexidade do caso: quanto mais cálculos, provas e detalhes, mais tempo o servidor leva para avaliar.
Volume de trabalho do órgão: algumas agências e varas têm uma demanda muito maior que outras.
Ordem de distribuição: os processos são analisados em sequência, então quem protocolou antes, geralmente, é atendido antes, mas existem prioridades processuais, como no caso de idosos, por exemplo.
3 - A importância da atuação do advogado
Um processo bem preparado faz toda a diferença. Quando o advogado apresenta a documentação correta, fundamenta bem os pedidos e acompanha de perto o andamento, evita atrasos desnecessários. Por isso, mais do que se preocupar com a velocidade, o ideal é garantir que o seu processo esteja sendo conduzido com segurança e estratégia.
Comparar processos pode gerar ansiedade e frustração, mas é importante lembrar que o tempo de tramitação depende de muitos fatores que fogem do controle do advogado ou do cliente. O mais importante é ter um acompanhamento jurídico de confiança e manter-se informado sobre cada etapa.




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